No último sábado (2), assisti o último episódio de Desperate Housewives. A série criada por Marc Cherry, transmitida pela ABC terminou em 2012 e estava na minha listinha de interesses há algum tempo. Quando vi que ela estava disponível na Netflix, não tive dúvidas e comecei a assistir.
Foram 8 temporadas e 180 episódios. E eu queria que tivesse muito mais, porque vi tudo tão rápido que já estou morrendo de saudades.
Desperate Housewives se passa na cidade fictícia de Fairview e a maioria dos episódios são na Wisteria Lane, típica rua de subúrbio americano, onde as amigas Bree, Gabrielle, Susan, Lynette e Mary Alice (personagens principais da série) vivem.

A série já começa dando um tapa na nossa cara, com o suicídio de Mary Alice, logo no primeiro episódio. As amigas ficam chocadas, afinal, que motivos Mary Alice teria para tirar a própria vida? E é a partir dessa reflexão, que as coisas começam a tomar rumo. Nem tudo é o que parece ser, todo mundo tem problemas e definitivamente existem segredos em Wisteria Lane.

É normal criarmos uma primeira impressão sobre os personagens. E em Desperate Housewives, logo no início pensamos que Bree Van de Camp (papel da Marcia Cross, impecável) é a típica dona de casa modelo, parece ter saído de um filme da década de 60. Cabelo perfeito, casa sempre limpa, mãe e mulher exemplar.
Gabrielle/Gaby Solis (interpretada pela maravilhosa da Eva Longoria) é a ex-modelo fútil que só se preocupa com a aparência e consigo mesma.
Susan Mayer (Teri Hatcher que parece ser fofa igual a Susan) é a sonhadora e gente boa que foi abandonada pelo ex-marido.
Lynette Scavo (Felicity Huffman poderossíma que ganhou até Emmy pela atuação na série) é a mulher multi-tarefas e mãe de 4 filhos. Já foi uma grande executiva e hoje fica em casa cuidando da família.
Edie Britt não é uma das 5 principais, mas não deixa de ser uma personagem destaque nas primeiras temporadas. É uma vista pelos moradores da rua como uma mulher sexy, provocante e conquistadora.
E elas são assim? São. Mas definitivamente elas não são só isso.
O incrível de Desperate Housewives é que a série cria um clima tão intimista que você passa a se sentir um morador de Wisteria Lane. Os problemas de Bree, passam a ser seus. Você consegue entender as atitudes egoístas de Gaby, mesmo que não concorde com elas. Você entende a frustração de Lynette e compreende os devaneios de Susan. E claro, descobre também porque Mary Alice se matou.
Além das personagens principais, as suas respectivas famílias tem bastante espaço em cena e ao longo dos episódios vamos conhecendo todo mundo. E os outros moradores da rua, conforme o desenrolar das temporadas, passam a ter mais destaque e a fazer mais parte da vida das principais.

Vale destacar que mesmo com tantos episódios, a série não cai na mesmice. A cada temporada surgem novos problemas (e também novos personagens) o que ajuda muito a movimentar a história. Claro que nem todos são cativantes, mas todos acabam tendo bastante importância no contexto geral.
Desperate Housewives é, definitivamente, uma série de grandes emoções. Que te leva aos risos e também as lágrimas, num piscar de olhos. Não tem como acompanhar tão de pertinho a vida dessas mulheres incríveis e não torcer por elas ou sofrer suas dores.

Não é todo mundo que vai amar, mas também não tem como gostar só um pouquinho. Acho que faz o tipo, ou ame, ou deixe.
Eu me apaixonei e espero que vocês se apaixonem também!
Essa série está entre as minhas preferidas. Amei demais da conta! ❤
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Eu também, amiga! Me sentirei uma vizinha pra sempre!
Assiste Devious Maids! É do mesmo criador, bem legal também!
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Amei a série quero bis
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Também adoro! Anos se passaram e ela segue sendo minha favorita!
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